NOSSAS AÇÕES
Entre as ações desenvolvidas pelo projeto estão: a "Roda de Memórias da Fábrica Rheingantz", a realização de visitas de ex-operárias(os) na antiga indústria, atividades de educação patrimonial na fábrica voltadas para alunos de escolas do município e outros grupos interessados, a exposição itinerante "Lãs que tecem memórias: cotidianos de mulheres operárias na Fábrica Rheingantz", o documentário "Vivências cotidianas de operárias na Fábrica Rheingantz", o vídeo "Vozes da Memória da Rheingantz", com depoimentos de mulheres que trabalharam na indústria e seus familiares, a atividade "Ouvir e Rememorar: apito da Rheingantz e barulho dos antigos teares", a performance de dança "Tecer" e a encenação "O despertar dos sentidos: uma viagem à Rheingantz dos anos 50".
Conheça cada uma delas:
Roda de Memórias da Fábrica Rheingantz
Esta atividade, que ocorre desde o ano de 2021, tem como objetivo reunir, na antiga indústria, as pessoas que nela trabalharam e seus familiares, especialmente as mulheres que formavam a maior parte da sua mão de obra, para que estas rememorem as histórias vividas neste espaço, buscando a valorização de suas memórias, saberes e experiências.
Exposição "Lãs que tecem memórias: cotidianos de mulheres operárias na Fábrica Rheingantz"
Esta exposição busca manifestar os cotidianos das operárias da primeira indústria têxtil do Rio Grande do Sul, através de diversas peças de vestuário e cobertores que eram produzidos por estas mulheres, suas memórias vinculadas ao trabalho fabril e fotografias na Rheingantz.
Documentário "Vivências cotidianas de operárias na Fábrica Rheingantz"
Este documentário foi construído juntamente com mulheres que trabalharam na antiga indústria. Nele, elas narram suas vivências cotidianas ao imergirem no universo da Rheingantz. Caminhando pelos espaços de produção fabril que lhes são tão conhecidos, elas trazem à tona diversas memórias não apenas de suas próprias trajetórias, mas também de suas mães e avós que, assim como elas, também trabalharam na fábrica. Suas relações com o maquinário, os tecidos e os novelos de lã são evidenciadas em suas narrativas, que revelam o seu sentimento de pertencimento à Rheingantz e a importância de dar visibilidade as suas histórias. Afinal, estas memórias também são patrimônios e devem ser reconhecidas e valorizadas.
Visitas de ex-operárias(os) na antiga indústria
Esta ação, que é fruto de uma demanda das pessoas que trabalharam na Fábrica Rheingantz, busca promover o reencontro entre operárias e operários e a antiga indústria, para que estas relembrem suas rotinas de trabalho e revejam as máquinas em que trabalharam.
Educação patrimonial
Estão sendo realizadas atividades de educação patrimonial com alunos de escolas do município e outros grupos interessados, que podem conhecer a antiga fábrica e seu maquinário em uma visita guiada pela equipe do projeto, buscando contar a história da Rheingantz pela perspectiva das ex-operárias, de modo a valorizar suas memórias e trocar saberes com os visitantes que, muitas vezes, também possuem familiares que ali trabalharam, despertando, assim, seu sentimento de pertencimento ao patrimônio industrial.
Vídeo "Vozes da Memória da Rheingantz"
O objetivo do vídeo "Vozes da Memória da Rheingantz" foi capturar e preservar as experiências individuais e coletivas das histórias das trabalhadoras e trabalhadores e de seus familiares que fizeram parte da Fábrica Rheingantz. Assim, o registro foi realizado por meio de depoimentos em áudio e vídeo, buscando-se criar um arquivo valioso de testemunhos pessoais, formando um acervo histórico vivo sobre a vida operária da Fábrica. As ex-trabalhadoras, ex-trabalhadores e seus familiares foram convidados a compartilhar suas vivências, narrando suas experiências em relação à Rheingantz, as condições laborais, as relações sociais e as transformações ocorridas no chão da Fábrica. Estes depoimentos foram registrados de forma cuidadosa e respeitosa, garantindo que cada história seja valorizada e preservada de maneira autêntica. Os mesmos servem como uma janela para o passado, possibilitando uma compreensão acerca do cotidiano das trabalhadoras e trabalhadoras e da importância de referência da Fábrica na construção da identidade na comunidade local. Além disso, os registros ajudam a construir uma narrativa coletiva, destacando as diversidades de experiências. Ressaltamos ainda que cada história contada é única, deve ser compartilhada e valorizada. Afinal, as memórias das pessoas que trabalharam na Fábrica também constituem o patrimônio industrial da Rheingantz.
Encenação "O despertar dos sentidos: uma viagem à Rheingantz dos anos 50"
Nesta encenação, as integrantes do projeto Luciana dos Santos e Taís Lubke se caracterizam com roupas da década de 50, criadas pelas designers de moda Aline Porto e Débora Flores. Luciana, com vestido de festa e com a faixa de Princesa do Clube União Fabril, fazendo alusão à sua tia, Susana dos Santos, que ganhou esse título em um evento, realizado no clube no ano de 1956, sendo ela também operária da Fábrica Rheingantz. Taís, caracterizada como uma operária da década de 50, interpretando uma tecedeira que narra o seu cotidiano de trabalho na fábrica, especialmente os acidentes de trabalho que as operárias que trabalhavam nos teares sofriam. O objetivo da ação é despertar nas pessoas suas memórias relacionadas ao cotidiano das trabalhadoras da Fábrica Rheingantz. Esta vem sendo realizada na antiga indústria e, em breve, também ocorrerá nas casas de idosos e em escolas.
Performance de dança "Tecer"
Nesta ação, a integrante do projeto, professora de dança e coreógrafa Thaynara Garcia de Oliveira, que também é filha da ex-funcionária da Fábrica Rheingantz Mirlane Garcia de Oliveira, realiza na antiga indústria uma apresentação de dança contemporânea com tecidos, performando o cotidiano das operárias do setor da tecelagem, onde sua mãe
trabalhou.
Ouvir e rememorar: apito da Rheingantz e barulho dos antigos teares
Nesta ação, o apito da Rheingantz, seguido do barulho dos teares, são colocados no na antiga indústria antes da Roda de Memórias da Fábrica Rheingantz. Assim, o apito, que no passado anunciava a chegada das operárias e operários para o começo de um dia de trabalho, nos avisa que eles retornaram para rememorar as suas trajetórias de vida na fábrica. Já o barulho dos teares evoca as memórias das mulheres trabalhadoras da indústria que já partiram, que não poderão estar conosco contando suas histórias, mas que devem ser lembradas. Tanto o apito quanto o barulho dos teares foram enviados pela ex-funcionária Mirlane Garcia de Oliveira, que é colaboradora do projeto e podem ser ouvidos aqui ao lado.
Procura-se objetos e memórias da Fábrica Rheingantz
Tu trabalhaste ou conheces alguém que trabalhou na Fábrica Rheingantz? Quais são as suas histórias? Guardas alguma lembrança da Fábrica, como tecidos, roupas, cobertores, tapetes, fotos, documentos, entre outras? As tuas memórias são muito importantes para nós e queremos conhecê-las!
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